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Simulado de febre aftosa em Minas Gerais conta com participação gaúcha

03/10/25

Encerrado nesta quinta-feira, o exercício simulado de atendimento a foco de febre aftosa em Minas Gerais contou com a participação de quatro técnicos da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. A atividade ocorreu em Montes Claros, importante polo pecuário mineiro desde o dia 23 de setembro e mobilizou 166 servidores do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Ministério da Agricultura, representantes internacionais e órgãos de defesa agropecuária e segurança de 24 estados brasileiros, além de entidades do setor.

Em simulados de situação de emergência, os participantes atuam com um caso fictício de febre aftosa, tendo que tomar todas as medidas como se fosse um fato real. Isso mobiliza diferentes segmentos da sociedade e traz para os técnicos uma vivência importante para atividades de prevenção e alinhamento estratégico. Durante o exercício, é montado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária e testados protocolos de investigação, coleta de amostras, além de serem aplicadas medidas de biosseguridade.

O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, Fernando Groff, acompanhou o exercício como observador externo, além de participar como instrutor sobre saneamento de foco. O coordenador da Educação Sanitária da Seapi, Felipe Campos, atuou como um dos instrutores e, nas atividades práticas, foi o coordenador da parte de educação sanitária junto a servidores do IMA e Mapa. “Realizamos o alinhamento estratégico com as forças de segurança, que é um dos pilares da educação sanitária, e também atividades junto a escolas e agentes da Secretaria da Saúde”, explicou. Os fiscais estaduais agropecuários Brunele Weber Chaves e Róber Zardo também participaram do sumulado.

Minas Gerais foi declarada área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em maio deste ano e não registra casos da doença desde 1996. No simulado, foi utilizado um aplicativo desenvolvido especialmente para o atendimento de emergências sanitárias. Desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla), o app funciona como uma rede social de emergência sanitária. Uma coordenação publica as atividades e atualizações, permitindo que os usuários tenham acesso a mapeamento de zonas de foco, divisão de equipes, distribuição de tarefas, material de apoio e instruções gerais.

No Rio Grande do Sul, a Plataforma de Defesa Sanitária Animal do RS (PDSA-RS), desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Maria, em parceria com a Seapi e custeada pelo Fundesa, já vem sendo utilizada há alguns anos, contribuindo para os desfechos ágeis dos casos de emergência sanitária registrados no estado.

Como forma de contribuir para a capacitação e atualização do Serviço Veterinário Oficial do RS, o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS custeou deslocamento e estadia dos técnicos da Seapi no evento.

 

Texto: Thais D'Avila com informações da Seapi e IMA

Foto: Divulgação PMMG - Felipe Campos (de camiseta preta) coordenou atividades de alinhamento com forças de segurança no simulado de Febre Aftosa


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