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Rogério Kerber é reconduzido à presidência do Fundesa-RS
19/12/24
Realizada na manhã desta quinta-feira (19), a Assembleia Geral de Eleição do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul escolheu por aclamação a recondução de Rogério Kerber à presidência do Fundo. Kerber dirige a entidade desde a sua criação em 2005, e é reconhecido pela austeridade no controle dos gastos e na grande força de articulação nos trabalhos relacionados à defesa sanitária animal no estado.
Ao longo do ano, havia dúvidas se Kerber, que completou 80 anos em julho, aceitaria a recondução ao cargo. Mas diante das falas dos conselheiros, o dirigente aceitou o desafio de permanecer por mais uma gestão. “O Fundesa tomou um corpo gigante, uma relevância enorme para o estado. É indispensável a permanência de Kerber na presidência”, afirmou José Roberto Goulart, do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS. A fala de Goulart foi reproduzida pelos demais conselheiros. Para Ladislau Böes, do Sindicato das Indústrias de Carnes do RS, que é integrante do Conselho Fiscal do Fundesa, o olhar atento e o conhecimento e a credibilidade de Kerber contribuem para que o Fundo esteja onde está.
O representante da Federação das Associações de Criadores de Animais de Raça, José Arthur Martins destacou que Kerber precisa, nesta gestão, colocar alguém de sua confiança ao lado ao longo da próxima gestão para compreender todos os processos e modo de atuação. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, pontuou a necessidade de investir no próprio Fundo, para agilizar pontos da gestão como o julgamento de processos.Os presidentes da Fetag, Carlos Joel da Silva, do Sindilat, Guilherme Portella, e da Acsurs, Valdecir Folador, e o representante da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, também votaram pela permanência de Kerber no cargo e destacaram a habilidade em gerir uma entidade complexa e dinâmica como o Fundesa. O vice-presidente do Fundesa, Gedeão Pereira da Farsul também foi reconduzido ao cargo.
Desafios da próxima gestão
Rogério Kerber aceitou a demanda dos Conselheiros e seguirá atuando na gestão 2025/2026 do Fundo. Neste período, aponta o dirigente, novos desafios se impõem, como a inauguração da nova sede do Fundesa, no Parque de Exposições Assis Brasil, que atualmente está em obras. Também seguem em atenção permanente, a renovação do convênio junto à Secretaria da Agricultura e a gestão dos valores do Fundo, cujo saldo atual supera R$150 milhões, com demandas crescentes para a manutenção e evolução do status sanitário. “Agradeço a confiança que me depositam e seguiremos no desafio de mostrar o trabalho diferenciado que o setor de proteína animal realiza no Rio Grande do Sul quando o assunto é defesa sanitária.”
Diretoria Fundesa 2025-2026
Rogério Kerber - Presidente
Gedeão Pereira- Vice-presidente
Conselho Fiscal
Ladislau Böes - Sicadergs
José Eduardo dos Santos - Sipargs
Carlos Joel da Silva - Fetag-RS
Guilherme Portella - Sindilat
Valdecir Folador - Acsurs
Marcos Tang - Febrac
Sobre o Fundesa-RS
O Fundesa, fundo privado que completa 20 anos em 2025, tem a missão de propor e apoiar o desenvolvimento de ações de defesa sanitária animal, além de garantir agilidade e rapidez na intervenção em casos de eventos sanitários e posterior indenização dos produtores. O fundo tem sido referência para outros estados, pelas iniciativas pioneiras em alavancar a sanidade animal, no apoio ao Serviço Veterinário Oficial e na proposição e financiamento de soluções modernas e inovadoras na gestão da saúde animal no setor de proteína. O Fundesa é composto por dez entidades: Federação da Agricultura do RS, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS, Sindicato das Indústrias de Carnes do RS, Sindicato das Indústrias de Suínos do RS, Sindicato da Indústria de Laticínios, Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas, Associação Gaúcha de Avicultura, Associação dos Criadores de Suínos do RS, Federação Brasileira das Associações de Criadores de Raças e Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS. O saldo do Fundesa é dividido entre as cadeias de aves, suínos, pecuária de corte e pecuária leiteira, sendo proporcional à arrecadação de cada uma.
*Texto de Thais D'Avila
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