Lançada a Frente Parlamentar em Defesa do Manejo e Controle dos Javalis durante a 48ª Expointer

Em meio à 48ª edição da Expointer, uma das maiores feiras agropecuárias da América Latina, a Assembleia Legislativa através do deputado estadual Luciano Silveira lançou nesta quarta-feira, dia 3, na Casa da Fundesa, a Frente Parlamentar em Defesa do Manejo e Controle dos Javalis, iniciativa que busca enfrentar o avanço descontrolado dessa espécie invasora no Rio Grande do Sul e em todo o país.

O lançamento oficial da frente parlamentar contou com a presença de representantes da ACSURS, FUNDESA, SEAPI, MAPA, IICA, Federação Gaúcha de Caça e Tiro, Aqui tem Javali, Deputados Federais Alceu Moreira e Pezenti (SC), o Deputado Estadual Armando Neto (RR) e vereadores de Canguçu. A frente reforça o compromisso do parlamentar com o setor agropecuário e com a proteção do meio ambiente e da produção rural.

“A escolha da Expointer para o lançamento da frente não é por acaso. Este é o maior palco do agronegócio gaúcho e um espaço de diálogo com quem sente na pele os prejuízos causados pelos javalis. Nosso objetivo é propor soluções concretas, legais e sustentáveis para conter essa ameaça que avança sobre lavouras, criações e áreas de preservação”, destacou o deputado Luciano Silveira.

Avanço dos javalis preocupa o setor rural

A presença do javali-europeu (Sus scrofa), classificado como espécie exótica invasora, tem se tornado cada vez mais comum no território gaúcho. Sua ação predatória gera impactos devastadores na agricultura, na fauna nativa e até na saúde pública, devido ao risco de transmissão de doenças como a peste suína.

De acordo com dados de entidades rurais, os prejuízos causados por javalis já somam milhões de reais por ano. Agricultores relatam destruição de plantações, ataques a animais domésticos e ameaças à segurança em áreas rurais.

A iniciativa também busca pressionar o governo federal e os órgãos ambientais por regulamentações mais eficazes e recursos voltados ao combate da espécie invasora.

“Não se trata apenas de proteger lavouras, mas de garantir equilíbrio ambiental e segurança no campo. O javali já é uma questão de interesse coletivo, e precisamos enfrentá-la com seriedade e responsabilidade”, concluiu Silveira.