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Fundesa RS é apresentado a Fundo de Pecuária de Goiás
19/07/24
Em encontro virtual, com a representação do Rio Grande do Sul reunida na Farsul, dirigentes do Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec-GO), conheceram o trabalho realizado em sanidade animal do Rio Grande do Sul, em especial do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa-RS). A reunião estava marcada inicialmente para a visita dos goianos a Porto Alegre em maio, mas em virtude das enchentes, foi adiado.
O Fundepec-GO é mais antigo e possui saldo maior do que o do Fundesa-RS. Entretanto, o formato de trabalho do fundo gaúcho chamou a atenção. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destacou que desde a criação, o objetivo da entidade nunca foi de ser apenas arrecadatório. “Queríamos fazer um trabalho preventivo e dar celeridade aos processos”, afirmou. Além disso, cada cadeia que integra o fundo – aves, suínos, pecuária de corte e pecuária leiteira – possui uma conta separada, onde entram os valores arrecadados e de onde saem os recursos conforme a demanda, o que chamou a atenção dos representantes do Fundepec.
O interesse principal do Fundepec é sobre o controle de brucelose e tuberculose já que a prevalência das doenças é alta em Goiás. Por isso, os responsáveis pelo segmento da pecuária leiteira foram convidados a participar do encontro. O presidente do Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira, Rodrigo Rizzo, a coordenadora do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) na Secretaria da Agricultura, Ana Cláudia Groff e o responsável pela gestão do programa na Superintendência do Mapa no RS, Rodrigo Teixeira Pereira, e a responsável pela comunicação do Fundesa, jornalista Thais D’Avila, fizeram apresentações. Participaram do encontro também o presidente do Conselho Técnico da Pecuária de Corte e representante da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro e o secretário adjunto da Agricultura, Márcio Madalena.
Ana Cláudia Groff, defendeu a existência dos fundos para a evolução do controle das enfermidades. “Nenhum estado evoluiu no controle das doenças sem um fundo. O produtor tem receio de fazer o teste, perder os animais e não ter um auxílio, uma compensação. O fundo é importante para emergências, mas também é fundamental para a evolução do controle de doenças endêmicas, doenças que a gente tem.” Rodrigo Teixeira Pereira mostrou os números das doenças no estado, e explicou que a prevalência maior está na pecuária leiteira, mas também existem casos em pecuária de corte. A jornalista Thais D’Avila falou sobre a importância da divulgação da mensagem sobre responsabilidade compartilhada e do reconhecimento do Fundo por parte dos produtores.
O presidente do Fundepec-GO, Alfredo Luiz Correia, destacou que o que chama a atenção no funcionamento do Fundesa-RS é o tripé transparência, celeridade e divulgação. Despois destas apresentações, um encontro presencial está sendo articulado para novembro.
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