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Conselho Técnico da Pecuária Leiteira avalia números da brucelose e tuberculose

17/10/25

Reunidos na manhã desta sexta-feira (17), os integrantes do Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira (CTOPL) do Fundesa-RS, analisaram os números das ocorrências de tuberculose e brucelose no Rio Grande do Sul. Estiveram presentes os conselheiros representantes da superintendência do Ministério da Agricultura, da Secretaria da Agricultura, da Farsul, do Sindilat e da Gadolando. Foi avaliado o andamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e debatidas propostas para evolução.

A coordenadora do PNCEBT na Secretaria da Agricultura, Ana Cláudia Groff, apresentou os números relacionados ao rebanho bovino gaúcho, estimado em 12 milhões de cabeças. A tuberculose e a brucelose são doenças de importância para o setor leiteiro, já que os produtores precisam comprovar a adesão às exigências do programa para entregar leite nas indústrias de laticínios. Entretanto, a enfermidade pode afetar bovinos de corte também e a movimentação dos animais, especialmente para reprodução, deve obedecer critérios de sanidade.

Atualmente, a prevalência da tuberculose é de 0,7% de casos e em brucelose de 0,98%. “É uma prevalência alta, porém é bem mais baixa em relação a outros estados.” Quando a prevalência é baixa é importante realizar o controle das fontes de infecção, fazendo o saneamento dos rebanhos infectados, e dos ambientes, pois as bactérias podem permanecer viáveis por longos períodos. Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, o fundo já indenizou 34 mil animais de produtores contribuintes ao longo de sua existência.

Durante a apresentação dos números, o presidente do CTOPL, Marcos Tang, destacou os números de testes realizados no estado ao longo dos anos. Em 2006 o Rio Grande do Sul testou 32.830 animais, com 1,87% de animais positivos. Já em 2024, foram testados 385.986 animais, com 0,49% de positivos. “O número bruto de animais testados cresceu quase doze vezes, e o número bruto de animais positivos cresceu pouco mais de três vezes”, pontuou.

Como encaminhamento do encontro, ficou acertado que para a próxima reunião, agendada para o final de novembro, serão convocados representantes das indústrias.

 

Texto: Thais D'Avila

Foto: Thais D'Avila


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